O presente blog foi-nos solicitado, no âmbito da Disciplina de Área de Projecto, cujo tema é o envelhecimento .
Como todos nós sabemos, o envelhecimento, um dos flagelos da sociedade actual, é um fenómeno de natureza complexa, na medida em que afecta o indivíduo, em termos físicos e psicológicos, bem como a sociedade em geral.
Presentemente, com o passar dos tempos, as várias transformações verificadas nas sociedades e o envelhecimento gradual das populações, fizeram com que se começasse a considerar a velhice como uma situação problemática que necessita de apoio social.
O apoio social assume-se como um processo promotor de assistência e ajuda através de factores de suporte que facilitam e asseguram a sobrevivência dos seres humanos.
Nos dias de hoje e face às exigências impostas pela sociedade, as famílias são frequentemente confrontadas com situações às quais, por razões de ordem pessoal e/ou profissional, não conseguem dar resposta. Pois causas, como por exemplo: a incompatibilidade entre o trabalho e a vida familiar; a generalização do emprego feminino; o desemprego; as estruturas habitacionais, entre outras, levaram a que determinadas tarefas pertencentes até então às famílias fossem transferidas para Instituições extra-familiares.
É neste sentido e em funções destas condicionalidades que os Centros de Dia pretendem ajudar a suprimir tais carências, assumindo-se nitidamente como uma mais-valia ao dispor dos utentes e das suas famílias, criando condições para a sua permanência no domicílio, meio familiar e social.
Deste modo, os Centros de Dia têm um papel fundamental como centros activos para o exercício da cidadania, isto é, nesse sentido deve adoptar uma intervenção assente na participação activa dos utentes, como por exemplo: informar os utentes sobre os seus direitos e deveres; fomentar os laços de solidariedade, de amizade e de vizinhança; promover actividades inter-geracionais com o intuito de promover a inclusão dos idosos na comunidade que o rodeia, fazendo senti-los seres activos, úteis, elevando a sua auto-estima, tornando-os autónomos, enfim, devolvendo-lhes a sua dignidade enquanto seres humanos válidos.
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